Alguns problemas são muito comuns na região dos olhos e podem causar bastante desconforto, afetando, inclusive, a qualidade de vida de um indivíduo. Esse é o caso, por exemplo, de uma infecção bastante frequente: o terçol.
Em muitas situações, um paciente pode sentir os sintomas de infecções como essa, mas desconhece a razão. Além disso, as pessoas nem sempre sabem que é possível tomar algumas medidas no dia a dia para evitar problemas do tipo.
Neste artigo, você vai se informar a respeito do terçol, entender como ele é causado, quais são as principais formas de tratamento, qual é a diferença para o calázio e quais são medidas de prevenção eficazes.
Oftalmologista especializada em plástica ocular, a Dra. Juliana Carrion é especialista em questões relacionadas aos olhos e pálpebras e validou o artigo que você vai ler agora. Você pode conhecer melhor o seu trabalho clicando na imagem abaixo.
Também chamado de hordéolo, o terçol é uma infecção bacteriana das glândulas sebáceas e sudoríparas presentes nas nossas pálpebras. Essas glândulas produzem substâncias importantes para a manutenção da boa saúde dos nossos olhos.
Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, o terçol não é o mesmo que calázio. Embora ambas sejam problemas comuns nas pálpebras, elas são diferentes, especialmente porque o calázio não é provocado por bactérias.
Enquanto o terçol é uma infecção bacteriana, o calázio é, na realidade, uma inflamação que atinge as glândulas de Meibômio, que são glândulas sebáceas que revestem a margem das nossas pálpebras.
Quer saber mais sobre o calázio? Leia este artigo:
O que é calázio? Conheça as diferenças para o terçol
Um inchaço na pálpebra é a principal manifestação do terçol e, na maioria das vezes, é assim que o paciente identifica a presença desta infecção. Além disso, existem outros sinais que podem indicar o problema. São eles:
Em muitas situações, o terçol pode ter como causa o entupimento da glândula de Zeis e da glândula Moll, que são as glândulas sebáceas e sudoríparas que mencionamos no início deste artigo.
Se alguma bactéria consegue penetrar essas glândulas e causar uma inflamação, o processo pode resultar em um terçol. Além disso, também são causas comuns:
Blefarite: o que é, sintomas e tratamentos para a condição
Embora seja um problema que provoca muito incômodo, o terçol costuma desaparecer sozinho. Normalmente, o processo de cura leva de 3 a 5 dias, sem que seja necessário realizar um tratamento específico para isso.
Compressas mornas na região das pálpebras podem ajudar a aliviar os sintomas, drenar e desinchar a área afetada pela infecção, diminuindo, assim, o desconforto do paciente.
Em alguns casos, no entanto, é necessário se atentar. Quando as infecções são persistentes ou apresentam sintomas mais graves, que podem prejudicar a visão, a recomendação é procurar por um oftalmologista.
O dispositivo e-eye também pode ajudar. Trata-se de uma tecnologia de luz pulsada que tem se mostrado eficaz no tratamento de condições oculares como meibomite, blefarite e olho seco.
Ao atuar na redução da inflamação das glândulas de Meibomius e na melhora da qualidade das lágrimas, o dispositivo ajuda a prevenir obstruções e acúmulos bacterianos que podem levar ao desenvolvimento de terçol.
Além disso, ao promover uma melhor higiene palpebral e reduzir a irritação ocular, o tratamento com o E-eye pode contribuir para a redução do risco de recorrência do terçol e melhorar a saúde geral dos olhos.
A Dra. Juliana Carrion possui o aparelho e, com o auxílio desta tecnologia, garante um tratamento ainda mais eficaz nos casos de meibomite, blefarite e olho seco, entre outras condições comuns nas pálpebras.
Manter as mãos limpas é essencial para evitar a transmissão de vírus e bactérias, prevenindo, assim, o aparecimento do terçol. Lave as mãos várias vezes ao dia e evite tocar na região afetada por lesões oculares.
Além disso, existem outros hábitos que podem ajudar, como por exemplo:
Além disso, há uma outra recomendação muito importante: é fundamental visitar o oftalmologista com regularidade. É uma maneira de cuidar da saúde dos olhos e acompanhar o possível desenvolvimento de problemas que podem trazer complicações à visão, especialmente a longo prazo.
Mas quando visitar um oftalmologista? Qual é a frequência mais indicada? O que preciso saber sobre isso? Essas e outras perguntas relacionadas são respondidas no artigo abaixo. Acesse agora e tire suas dúvidas:
Teste de visão: o que é e a frequência ideal no oftalmologista
A Dra. Juliana Carrion é especialista em cirurgia plástica ocular, se especializou em Oftalmologia e fez residência médica entre 2014 e 2017 na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
Além disso, a Dra. Juliana fez fellowship em Oculoplástica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e, atualmente, é reconhecida por seu atendimento atencioso e resolutivo.
Referência em blefaroplastias, atende em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, e também realiza consultas on-line. Saiba mais sobre a Dra. Juliana Carrion clicando aqui ou, se preferir, agende uma consulta diretamente no link abaixo.
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