Dra. Juliana Carrion

Ectrópio: o que é, por que acontece e como tratar

ectropio

A posição correta das pálpebras é essencial para proteger os olhos, manter a lubrificação adequada e garantir o conforto visual. Quando a pálpebra inferior perde sua sustentação natural e se vira para fora, ocorre o ectrópio — uma condição que expõe a superfície ocular, causando irritação, vermelhidão e aumentando o risco de complicações. Apesar de ser mais comum em idosos, o ectrópio também pode surgir em qualquer fase da vida, devido a traumas, cirurgias anteriores ou alterações musculares.

Com este conteúdo, você vai entender o que é o ectrópio, conhecer suas principais causas e sintomas, descobrir os riscos do não tratamento e conhecer as opções terapêuticas disponíveis — além de entender como especialistas, como a Dra. Juliana Carrion, podem oferecer a melhor orientação para restaurar a saúde e o conforto ocular.

O que é ectrópio?

O ectrópio é uma alteração anatômica em que a pálpebra inferior se projeta para fora, afastando-se do globo ocular. Essa mudança compromete a proteção natural dos olhos, deixando a superfície ocular exposta ao ambiente e mais vulnerável à irritação, ressecamento e infecções.

Normalmente, as pálpebras mantêm contato próximo com os olhos, ajudando a distribuir a lágrima de forma uniforme e a protegê-los contra agressões externas. No ectrópio, essa função é prejudicada, resultando em sintomas como lacrimejamento constante, sensação de areia nos olhos e maior sensibilidade ocular.

Você sabe a o papel das pálpebras para a proteção e lubrificação ocular? Entenda a importância aqui.

Quais são as causas mais comuns

O ectrópio pode ter diferentes origens, sendo a mais frequente o envelhecimento natural. Com o passar do tempo, os tecidos ao redor dos olhos perdem elasticidade e firmeza, o que favorece a rotação da pálpebra para fora. Além disso, paralisias faciais, como as causadas por lesões no nervo facial, podem enfraquecer os músculos responsáveis por manter a pálpebra na posição correta.

Outros fatores incluem traumas na região dos olhos, cicatrizes provocadas por cirurgias anteriores ou infecções locais, que alteram a anatomia palpebral e levam ao desalinhamento. Em todos os casos, o contato inadequado entre a pálpebra e o olho compromete a proteção ocular e exige atenção especializada.

Sintomas que merecem atenção

O ectrópio pode causar uma série de desconfortos visuais e irritações. Fique atento se notar:

  • Olho vermelho ou com sensação constante de irritação;
  • Lacrimejamento excessivo, mesmo sem motivo aparente;
  • Sensação de olho seco, principalmente em ambientes com vento ou ar-condicionado;
  • Fotofobia (sensibilidade à luz);
  • Sensação de exposição ocular, como se o olho estivesse sempre desprotegido.

Quais os riscos de não tratar

Ignorar os sintomas do ectrópio pode trazer sérias consequências para a saúde ocular. Com a exposição constante do globo ocular, a lubrificação natural é prejudicada, favorecendo o ressecamento e aumentando a chance de irritações e infecções.

A longo prazo, essa exposição pode evoluir para queratites (inflamações na córnea), úlceras corneanas e, em casos mais graves, levar a danos permanentes na visão. Além do desconforto e do impacto estético, a ausência de tratamento compromete a função ocular, exigindo intervenções mais complexas no futuro. Por isso, o diagnóstico precoce e o acompanhamento oftalmológico são fundamentais para evitar complicações.

pálpebras rugas

Como tratar o ectrópio

O tratamento do ectrópio varia de acordo com a causa e a gravidade do quadro. Em situações leves, algumas medidas paliativas podem ajudar a aliviar os sintomas temporariamente. No entanto, quando há comprometimento funcional ou risco à integridade da superfície ocular, o tratamento cirúrgico é geralmente o mais indicado para corrigir a posição da pálpebra e restaurar a proteção do olho.

A seguir, conheça as abordagens mais utilizadas:

Lubrificação intensiva com colírios ou pomadas

O uso de colírios lubrificantes ou pomadas oftálmicas ajuda a manter o olho hidratado e protegido contra o ressecamento excessivo. Essa medida alivia a sensação de areia nos olhos, diminui o atrito com o ar e reduz a chance de lesões na córnea. Deve ser indicada por um oftalmologista, especialmente em casos nos quais a cirurgia ainda não é possível.

Uso de curativos ou adesivos temporários

Em alguns casos, o uso de curativos especiais ou adesivos palpebrais pode ser recomendado para reposicionar temporariamente a pálpebra, protegendo o olho exposto enquanto se aguarda a resolução definitiva — seja por cirurgia ou controle da causa de base. Essa abordagem é comum em pacientes com paralisias faciais em recuperação.

Cirurgia corretiva para reposicionar a pálpebra

A cirurgia corretiva é o tratamento definitivo na maioria dos casos de ectrópio, principalmente quando há desconforto persistente, risco de complicações ou impacto funcional. O procedimento visa reposicionar a pálpebra, restaurando seu contato adequado com o olho e devolvendo o conforto ao paciente. É uma intervenção segura, realizada com anestesia local e com bons resultados estéticos e funcionais quando feita por um especialista.

Quando procurar um oftalmologista

A persistência de sintomas como olho vermelho, lacrimejamento constante, ardência ou a sensação de que a pálpebra está virada para fora são sinais de alerta. Nesses casos, é essencial procurar um oftalmologista o quanto antes. Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de um tratamento eficaz e de evitar complicações, como infecções ou danos à córnea.

Não espere o desconforto se agravar para buscar ajuda. O acompanhamento especializado é fundamental para identificar a causa do problema e indicar a abordagem mais segura e eficaz.

Se você notou que sua pálpebra está mais flácida ou virada para fora, não ignore esse sinal.

Reserve um tempo para cuidar do seu olhar com quem entende do assunto. A Dra. Juliana Carrion pode te ajudar a diagnosticar o ectrópio e indicar o tratamento ideal para restaurar seu conforto e sua saúde ocular.

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