Determinadas patologias provocam danos à saúde dos nossos olhos e é importante se informar e fazer a prevenção. É o caso, por exemplo, da blefarite, que é uma condição comum na população brasileira.
Este artigo foi elaborado para tirar todas as suas dúvidas com relação a essa doença e você vai entender do que se trata a condição, quais são os sintomas mais comuns, os tipos e os tratamentos disponíveis.
Trata-se de uma inflamação que afeta as bordas das pálpebras e provoca muito desconforto. Diferentemente de determinadas outras patologias que também atingem os olhos, ela não é contagiosa.
Essa inflamação acontece quando as glândulas localizadas na região da base dos cílios não funcionam corretamente, o que causa uma grande irritação nos olhos, promovendo a sensação de que o paciente tem um corpo estranho no globo ocular.
Muitas pessoas a confundem com o terçol e, de fato, são problemas parecidos. A maior diferença entre eles, no entanto, é que a blefarite não tem um local fixo e pode afetar toda a margem palpebral
Na maior parte das vezes, essa patologia está ligada à colonização das pálpebras por bactérias. Normalmente, o aumento da oleosidade que ocorre nesta região é o responsável por essa colonização.
A inflamação pode ter origem infecciosa, tóxica ou alérgica. Entre as causas mais comuns da blefarite, estão:
A inflamação pode ocorrer na borda frontal da pálpebra, onde os cílios se ligam, ou mesmo na parte interna, que é aquela que entra em contato com o globo ocular.
Existem diferentes tipos de blefarite, continue lendo para conhecer cada um deles.
Esse tipo é uma consequência de uma resposta celular anormal aos componentes da parede celular da bactéria Staphylococcus aureus. Normalmente, se manifesta com manchas vermelhas e edema na borda das pálpebras.
Nesse caso, há um excesso na produção lipídica em duas glândulas localizadas nos olhos. A condição pode apresentar crostas amareladas na base das pestanas e pode apresentar escamas.
O terceiro tipo da patologia pode ser causado por questões como a picada de um inseto, a administração inadequada de medicamentos ou a utilização de maquiagem.
Geralmente, ela apresenta algumas características específicas, como um edema na pálpebra do paciente, quemose, descamação, olho vermelho e até mesmo conjuntivite papilar, que também é uma doença inflamatória não infecciosa.
Como você leu, os olhos vermelhos estão entre os sintomas mais comuns dessa inflamação. Existem, no entanto, outros sinais e alterações frequentes.
Entre eles, estão:
Além disso, pessoas com essa patologia também podem sentir os olhos muito mais sensíveis a lentes de contato, vento, fumaça, cloro de piscina, entre outros.
Esses sintomas podem, com o passar do tempo, prejudicar a saúde dos olhos e motivar complicações como queda dos cílios, formação de crostas, úlceras na córnea e outras inflamações.
Geralmente, o diagnóstico da blefarite é realizado por meio das queixas do paciente e pelo aspecto das pálpebras durante o exame na lâmpada de fenda feito por um especialista.
Existem diferentes tratamentos para a patologia, que levam em consideração suas causas. É fundamental destacar que apenas o oftalmologista pode definir a tratativa ideal para cada caso e a automedicação é totalmente contraindicada.
Entre os tipos de tratamento, estão:
O tratamento natural para a blefarite consiste na higienização correta, de acordo com as recomendações. Podem ser utilizadas compressas úmidas para essa limpeza, que deve ser realizada ao menos uma vez por dia.
Pessoas que utilizam lentes de contato devem ter ainda mais atenção com a higiene, incluindo o armazenamento correto para evitar contaminações.
Nesse caso, além da higienização, colírios podem ser utilizados para tratar a inflamação e evitar o incômodo causado por ela.
Antibiótico sistêmico
Em determinadas situações, antibióticos sistêmicos também podem ser indicados.
Pomadas com antibióticos também podem ser recomendadas em alguns casos, principalmente nos episódios de blefarite estafilocócica.
Quando a inflamação se agrava, corticóides podem ser indicados pelo oftalmologista.
Agora que você entendeu o que é essa patologia e seus detalhes, é muito importante se atentar à necessidade de frequentar o oftalmologista regularmente. É fundamental para a saúde dos olhos e ajuda na prevenção de muitas doenças.
Mas você sabe com qual frequência é importante visitar um especialista? Preparamos um artigo para que você conheça melhor o teste de visão, compreenda sua importância e saiba quando é indicado marcar uma consulta Acesse:
Teste de visão: com qual frequência devo ir ao oftalmologista?
Quer saber mais sobre oftalmologia, plástica ocular e outros assuntos relacionados? Acesse o Instagram da Dra. Juliana Carrion e fique de olho nas publicações.
Seja você a sua prioridade! Cuide da sua saúde, beleza e autoestima. Agende uma consulta com facilidade pelo WhatsApp.