As pálpebras são extremamente importantes para a saúde dos nossos olhos, mas, assim como outras estruturas do nosso corpo, podem sofrer com determinados problemas. E o calázio está entre os mais comuns, afetando muitas pessoas.
Existe, inclusive, um detalhe que chama a atenção com relação a ele: além de ser um assunto que provoca muitas dúvidas na população em geral, muita gente costuma confundi-lo com uma outra condição que afeta as pálpebras: o terçol.
Mas, afinal de contas, quais são as principais diferenças entre o calázio e o terçol? O que exatamente significa essa condição? Quais são as principais causas? E os sintomas? Como é realizado o tratamento? Tire essas e outras dúvidas neste artigo.
Antes de entrar no tema que trouxe você até este artigo, é importante destacar que ele foi validado por quem realmente entende do assunto: a Dra. Juliana Carrion.
Médica oftalmologista, a Dra. Juliana é especialista em cirurgia plástica ocular e começou na carreira em 2011, ao se formar em Medicina, e já tinha seu amor pela oftalmologia, em que se especializou. Após terminar a residência médica, realizou fellowship em oculoplástica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Ela já realizou mais de 3 mil cirurgias e é uma referência no assunto. Saiba mais:
Estamos falando de uma inflamação que atinge as glândulas de Meibômio (glândula sebácea que reveste a margem das nossas pálpebras). Ela não é provocada por bactérias, mas falaremos mais tarde sobre suas causas.
A principal diferença entre as duas condições é mais simples do que muita gente supõe. Enquanto o terçol é uma infecção bacteriana das glândulas sebáceas, o calázio é uma inflamação que não é causada por bactérias.
Em resumo: o que difere as duas é que o terçol é uma infecção e o calázio é uma inflamação. Ainda que a manifestação seja muito parecida, são problemas distintos.
O calázio costuma ser causado por condições que aumentam a produção de secreção das glândulas sebáceas, já que está diretamente relacionada às inflamações que atingem essas regiões da pálpebra.
Entre as principais, estão:
A blefarite, inclusive, é um problema comum e que também gera dúvidas na população. Se você deseja se informar melhor a respeito desse assunto, aproveite para ler um outro artigo completo no blog da Dra. Juliana Carrion. Acesse agora:
Blefarite: o que é, sintomas e tratamentos para a condição
A principal manifestação do calázio, é claro, é a protuberância e o inchaço na pálpebra, que é justamente o que faz com que as pessoas o confundam com o terçol. Existem, no entanto, alguns outros sinais que podem ajudar a identificar o problema.
São pontos de atenção:
Também é muito importante se atentar a possíveis sinais de aumento gradativo da lesão, sendo importante procurar auxílio de um oftalmologista o quanto antes a fim de evitar possíveis complicações causadas pela condição.
Os sintomas que você acabou de ver nem sempre se manifestam simultaneamente. Um exemplo são as dores e irritação: pode ser que elas desapareçam depois de alguns dias, dando a impressão de que o problema foi resolvido.
O caroço formado pelo calázio, no entanto, pode crescer e se tornar mais visível.
Normalmente, o calázio desaparece sozinho, sem ser necessário tratamento. Nessas situações, os sintomas podem ser amenizados com a aplicação de compressas de água morna, de maneira suave, na região das pálpebras. Elas podem auxiliar na desobstrução das glândulas sebáceas e drenar a secreção.
Em outras circunstâncias, no entanto, o problema pode persistir e não apresentar melhora clínica. Nesse caso, é fundamental procurar um oftalmologista, que vai indicar a melhor forma de tratamento de acordo com a situação.
Entre as alternativas de tratamento, estão:
Importante: nenhum medicamento deve ser utilizado sem orientação médica. Jamais utilize pomadas, remédios ou colírios sem que um profissional qualificado tenha receitado. O uso indiscriminado de medicações pode, além de piorar o problema, provocar outras consequências – algumas delas graves – ao organismo.
Leia outros artigos relacionados à saúde dos olhos:
Na imensa maioria dos casos, o calázio, quando não se resolve sozinho, desaparece após os tratamentos que você acabou de conhecer. Em episódios mais raros, quando não há resposta e a ele volta inúmeras vezes, pode ser realizado um procedimento cirúrgico para remoção.
Trata-se de uma cirurgia indolor, feita em centro cirúrgico, com o objetivo de realizar a drenagem da secreção presente dentro do calázio e desobstruir a glândula. A intervenção dura poucos minutos e costuma ser feita com anestesia local.
Vale ressaltar: apenas um oftalmologista qualificado pode fazer esse procedimento nas situações em que ele realmente é necessário – e são ocasiões muito raras.
Ainda falando sobre suas pálpebras e a região dos olhos: as rugas, a pele em excesso e a gordura abaixo dos olhos te incomodam? Prejudicam a sua autoestima?
Saiba que esse é um problema muito comum e muitas pessoas se sentem incomodadas com essas características, que são muito comuns, principalmente, durante o processo de envelhecimento.
A boa notícia é que um procedimento minimamente invasivo chamado blefaroplastia tem o poder de devolver a sua autoestima! A Dra. Juliana Carrion é especialista e referência nessa intervenção. Saiba mais agora:
Seja você a sua prioridade! Cuide da sua saúde, beleza e autoestima. Agende uma consulta com facilidade pelo WhatsApp.