Dra. Juliana Carrion

Pálpebra caída: saiba tudo sobre o tratamento

Pálpebra caída: saiba tudo sobre o tratamento

A autoestima e a autoconfiança desempenham um papel fundamental na forma como nos relacionamos com o mundo. A aparência física tem impacto direto nessas questões e, por isso, problemas como a pálpebra caída podem trazer prejuízos à nossa imagem e provocar incômodos com o que vemos em frente ao espelho.

 

Essa condição, chamada de ptose palpebral, é uma patologia na qual  a margem palpebral, em posição primária do olhar, cobre mais que 2mm do limbo superior. Além de ser um problema estético, a ptose também pode causar restrição do campo visual superior ou oclusão do eixo visual, sendo essa última especialmente grave em crianças, quando pode comprometer o desenvolvimento visual.

 

Para que você entenda melhor o que é a pálpebra caída, quais são suas principais causas, as formas de tratamento e outros detalhes a respeito, preparamos este artigo que reúne informações seguras e confiáveis a respeito. Boa leitura!

 

Pálpebra caída: o que é?

 

Como citamos na introdução deste artigo, a ptose palpebral é caracterizada pela queda da pálpebra superior do paciente. Além de ser uma condição incômoda por razões estéticas, ela também pode prejudicar a visão e interferir na qualidade de vida de quem é afetado pela condição.

 

Um dos sinais da pálpebra caída é a sensação de peso sobre os olhos. Muitas vezes, os pacientes também sentem alguns sintomas, como cansaço visual ou mesmo a baixa visão, que é causada pela sombra no campo visual.

 

Os tipos de ptose palpebral

 

Existem dois tipos de ptose palpebral de acordo com a época do aparecimento. Continue lendo para entender o que significa cada um deles.

 

Ptose Congênita

 

Neste caso, a pessoa sofre com a ptose palpebral desde o seu nascimento, e é decorrente da distrofia (uma má formação) do músculo levantador da pálpebra superior (MLPS). Ela pode ser identificada no recém-nascido por meio da pálpebra caída. Se desconfiar que seu filho é afetado pelo problema, procure um especialista.

 

Após o diagnóstico, é necessário tratá-la, pois, do contrário, a ptose pode provocar uma série de consequências, prejudicando a visão e impactando o bem-estar.

 

Ptose adquirida

 

A ptose adquirida, que, como seu nome sugere, é desenvolvida ao longo da vida, pode ser dividida em 5 subtipos:

 

  • Aponeurótica: tipo mais frequente, ocorre em idosos, sendo causado, principalmente por alterações no tônus muscular e da desinserção da aponeurose do MLPS de sua inserção no tarso.
  • Miogênica: provocado por problemas musculares relacionados a diversos problemas que afetam os músculos da pálpebra do paciente.
  • Neurogênica: pode ser causado por patologias como paralisias do III par craniano, síndrome de Horner, esclerose múltipla e Síndrome de Guillain-Barré, entre outras.
  • Traumática: pode ser provocado por traumas, como lesões ou ferimentos, ou complicações causadas por tratamentos ou intervenções médicas.
  • Mecânica: normalmente, a ptose mecânica é causada por cicatrizes ou tumores que causam peso na pálpebra e, consequentemente, a deixam caída.

Possíveis tratamentos

 

Se você se identificou com os sinais da pálpebra caída, não se preocupe. A boa notícia é que na maioria dos casos existe tratamento.

 

Durante a avaliação de um paciente com ptose é necessário avaliar a gravidade da ptose e a função do MLPS, parâmetro que indica, em milímetros, a excursão total da pálpebra superior, a partir do olhar para baixo até o olhar para cima, estando o músculo frontal imobilizado. Outros parâmetros importantes são: a resposta ao teste de fenilefrina, pesquisa de fenômeno de Bell, avaliação da superfície ocular (sensibilidade corneana, filme lacrimal). E somente a partir de um exame cuidadoso e dependendo da causa da ptose, é que se programa o melhor tratamento.

 

O tratamento, quando indicado, é cirúrgico e as técnicas variam de acordo com o tipo e o grau de ptose. Os procedimentos cirúrgicos podem ser divididos em 3 categorias. A primeira envolve suspender a pálpebra a partir do músculo frontal e é muito utilizada nas ptoses congênitas, em que há pobre função do músculo levantador da pálpebra superior. Uma segunda opção é a abordagem cirúrgica via anterior, na qual é realizada uma incisão na pele, através da qual é realizado o avançamento da aponeurose do músculo levantador. O terceiro método envolve a ressecção do músculo de Muller, via posterior, através da conjuntiva, sem fazer cortes na pele.  O resultado final será influenciado pelo tipo de ptose, gravidade e função do músculo elevador.

 

Em adultos e idosos podemos associar a correção da ptose palpebral com a retirada do excesso de pele e bolsas de gordura, com a:

 

Blefaroplastia

 

Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva que tem o objetivo justamente de retirar o excesso de pele e bolsas de gordura ao redor dos olhos.

 

O procedimento é procurado por homens e mulheres e é necessário procurar um profissional qualificado e experiente para realizá-lo. Também vale lembrar que mulheres grávidas não devem fazer a blefaroplastia.

 

Vantagens

 

A blefaroplastia é um procedimento que proporciona uma série de benefícios aos pacientes que se submetem a ela, pois está diretamente ligada ao autocuidado, além de ser importante para o tratamento de condições que prejudicam a qualidade de vida.

 

Entre as principais vantagens, estão:

 

  • Melhora da aparência;
  • Diminuição das rugas ao redor dos olhos;
  • Melhora da autoestima e autoconfiança;
  • Melhora do campo de visão, retirando a sensação de peso.

 

Além disso, vale ressaltar que o procedimento é minimamente invasivo e, possui um período de recuperação considerado rápido.

 

Quer saber mais sobre a blefaroplastia?

 

Nós preparamos um artigo especial que vai tirar todas as suas dúvidas.

 

Nele, você vai encontrar informações como:

 

  • Outros detalhes sobre o que é a blefaroplastia;
  • Como a cirurgia é realizada;
  • Indicações;
  • Mais benefícios e vantagens.
  • Os tipos de cirurgia;
  • Tempo de duração do procedimento;
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Conheça melhor a Dra. Juliana Carrion

 

Dra. Juliana Carrion, Pálpebra caída

Procurar por um profissional experiente, capacitado e de confiança é fundamental. A Dra. Juliana Carrion é médica oftalmologista especializada em plástica ocular e já realizou mais de 3 mil cirurgias.

 

Formada na faculdade de Medicina na ULBRA (Universidade Luterana do Brasil), em Canoas, no Rio Grande do Sul, descobriu o seu amor pela oftalmologia e decidiu se especializar nesta área.

 

Ela realizou residência médica na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e fez fellow em Oculoplástica no Hospital de Clínicas da capital gaúcha.

 

Além de sua capacitação e experiência, a Dra. Juliana também se destaca em razão de seu atendimento humanizado, com um olhar voltado para a realidade de seus pacientes. Agende uma consulta presencial ou on-line!

 

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