Dra. Juliana Carrion

Tumor na pálpebra: tratamento e cirurgia

Tumor na pálpebra: Sintomas, tratamentos e cirurgia

Quando falamos sobre a saúde dos olhos, é importante se atentar a alterações que podem indicar a presença de determinadas patologias. O Tumor na pálpebra, por exemplo, é uma ocorrência bastante comum e que demanda cuidado especial.

Neste artigo, você vai se informar melhor sobre esse assunto, conhecer os tipos de tumores, os sintomas mais comuns, quando procurar um profissional e outros detalhes como os fatores de risco, o tratamento e a cirurgia indicada.

O que é o tumor na pálpebra?

O tumor na pálpebra é caracterizado pelo crescimento anormal de células na região em volta dos olhos. Existem inúmeras causas para seu surgimento, mas a radiação solar e os fatores genéticos são as razões mais comuns.

Tumores benignos

O surgimento de tumores não significa, necessariamente, que o paciente está com câncer. Em alguns casos, eles podem ser benignos e apresentar um crescimento mais lento e, na maior parte das vezes, sem sangramentos ou ulcerações.

Alguns exemplos de tumores benignos:

  • Papiloma: tumor parecido com uma verruga, que tem uma coloração próxima à cor da pele do paciente. É mais frequente em pessoas a partir dos 30 anos de idade, mas pode surgir em qualquer faixa etária.
  • Queratose seborreica: também é visualmente parecida com uma verruga, mas é mais frequente em idosos e, na maior parte das vezes, tem uma coloração marrom ou preta e um aspecto de escamas.

Também existem outros tumores benignos comuns na pálpebra, como o cisto, o molusco contagioso e o xantelasma.

Tumores malignos

O tumor na pálpebra, no entanto, pode ser maligno, o que representa a presença de câncer. Nesse caso, as células crescem de forma descontrolada e mais rápida e podem, inclusive, atingir outros tecidos.

Entre os tipos de tumores malignos, estão:

Carcinoma basocelular

O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele, sendo um dos mais comuns na região dos olhos. A exposição excessiva ao sol é um dos fatores de risco desse tumor, que costuma surgir na pálpebra inferior como uma lesão elevada e ulcerada, que não cicatriza.

Em muitos casos, esse tipo de tumor pode levar à perda dos cílios, mas não evolui para a metástase. A cirurgia para a retirada da lesão é o tratamento indicado.

Carcinoma espinocelular

Embora seja menos comum e mais agressivo que o basocelular, o carcinoma espinocelular também tem a exposição ao sol como um fator de risco. Além disso, pessoas com a pele clara também têm mais risco de desenvolvê-lo.

O tratamento também é realizado por meio de um procedimento cirúrgico.

Carcinoma sebáceo

O carcinoma sebáceo é mais comum em mulheres na terceira idade e acomete mais a pálpebra superior. Além de apresentar um nódulo amarelado, também pode comprometer os cílios, levando à queda destes.

Também é tratado com cirurgia para a retirada. É necessário que seja realizada uma avaliação nas margens da lesão para garantir que ela foi totalmente retirada.

O trabalho é feito em conjunto com o cirurgião oncológico de cabeça e pescoço, já que as chances de metástase são maiores nesse tipo de câncer.

Melanoma 

O melanoma maligno é menos frequente, mas, quando aparece, costuma ser mais comum em pessoas acima dos 60 anos de idade. Pacientes de pele clara e com maior densidade de sardas correm mais risco de desenvolvê-lo.

Há uma alta taxa de mortalidade para esse tipo de câncer. Por isso, consultar um oftalmologista regularmente é fundamental para o diagnóstico precoce, não apenas para o descobrimento de câncer, mas também de outras patologias.

A cirurgia também é utilizada como tratamento, que é realizado pelo oftalmologista em conjunto com o oncologista e o dermatopatologista.

Todos os tumores devem ser enviados para o patologista, para avaliar o tipo de lesão e também para avaliar se as margens estão livres ou comprometidas.

Tumor na pálpebra: quais são os sintomas?

Tumor na pálpebra: Sintomas, tratamentos e cirurgia

O principal sintoma dos tumores palpebrais é o surgimento de um caroço, verruga, nódulo ou elevação na região dos olhos. Ao notar essa alteração, seja visualmente ou mesmo no toque, é fundamental procurar um especialista o mais rápido possível.

Existem outros sinais comuns, como por exemplo:

  • Perda de cílios;
  • Distorção da margem palpebral;
  • Alterações na cor e na textura da pele;
  • Inchaço;
  • Feridas que não cicatrizam;
  • Sangramento;
  • Inflamações.

Determinados sintomas podem surgir em decorrência de outros problemas e não significam, necessariamente, que há um tumor na pálpebra. Por isso, é primordial se consultar com um oftalmologista para investigar as causas das alterações.

Quando procurar um especialista?

É recomendado procurar por um especialista assim que notar a presença de algum dos sintomas descritos acima. As consultas regulares, no entanto, são muito fundamentais e podem auxiliar no diagnóstico precoce de diversas doenças.

O mais indicado é começar a se consultar ainda na infância e continuar fazendo o acompanhamento anualmente. Para saber mais sobre essa frequência e como funcionam os testes de visão, leia este artigo:

Teste de visão: com qual frequência devo ir ao oftalmologista?

Como funciona a cirurgia de tumor na pálpebra? 

A cirurgia é o tratamento utilizado para a remoção do tumor.

Em meio ao procedimento, o oftalmologista retira a lesão, de preferência em sua totalidade. Em determinados casos, apenas parte é retirada, para que uma biópsia seja realizada antes da extração completa.

Quando o tumor é maligno, o profissional realiza, ainda durante a cirurgia, um exame para avaliar se a lesão foi removida por completo, garantindo que não restaram fragmentos nas margens do tecido, e determina o tipo de tumor que foi extraído.

Após essa avaliação, o especialista em plástica faz a reconstrução da área em questão e finaliza o procedimento, sempre preservando a funcionalidade palpebral. Diversas técnicas podem ser utilizadas e, na maior parte das vezes, há um bom resultado funcional e estético.

O pós-operatório da cirurgia de tumor na pálébra

Normalmente, não há dor no pós-operatório da cirurgia para a retirada de um tumor na pálpebra. Nos primeiros dias, se houver uma sensibilidade maior ou pequenos momentos de dor, determinados medicamentos podem ser utilizados, de acordo com o que for receitado pelo profissional responsável.

Compressas frias com soro fisiológico sobre as pálpebras podem auxiliar nas primeiras 72 horas após o procedimento. O inchaço no local varia de paciente para paciente, mas costuma diminuir consideravelmente nos primeiros três dias.

O profissional pode indicar alguns cuidados específicos durante as noites de sono, o banho e a utilização de pomadas e soro para a limpeza das pálpebras.

Geralmente, o paciente é liberado para voltar ao trabalho entre 7 e 10 dias e retomar as atividades físicas 1 mês depois do procedimento.

Encontre um profissional que entenda do assunto

Quando o tema é a saúde dos olhos, é importante encontrar um profissional de confiança e que entenda do assunto. A Dra. Juliana Carrion é especializada em cirurgia plástica ocular e tem anos de experiência.

Ela já realizou mais de 2 mil cirurgias e é reconhecida por ajudar seus pacientes a alcançarem seus objetivos, sejam por razões médicas ou mesmo por questões estéticas – que envolvem a autoestima, a autoconfiança e o amor próprio.

Além de suas qualidades técnicas, a Dra. Juliana também se destaca abordagem humanizada e atenciosa com seus pacientes, sempre fazendo uma avaliação completa de cada caso e ampliando seu olhar para a realidade de cada um deles.

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Dra. Juliana Carrion

 

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